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Foto do escritorMatheus Mans

Ranking: os 10 melhores filmes de Woody Allen


Woody Allen é, sem dúvidas, uma figura polêmica. Afinal, a sua vida pessoal é cercada de uma série de acontecimentos duvidosos e que poderia incluir o cineasta, facilmente, nesta nova lista de “indesejáveis” de Hollywood -- ao lado de outros acusados de assédio e abuso sexual, como Kevin Spacey e Weinstein. Ao mesmo tempo, é notória a contribuição de Allen para o cinema americano.

Agora, cumprindo com o seu lançamento anual, chega ao Brasil o filme Roda Gigante, sua mais nova produção. Com Kate Winslet e Justin Timberlake no elenco, o longa-metragem já tem conquistado alguns corações -- alguns, aliás, afirmam que o filme resgata um espírito mais inteligente e ácido do cineasta. No entanto, o Esquina resolveu criar um ranking com os 10 melhores filmes.

Ou seja: consideramos todos os filmes de Woody Allen até Roda Gigante. Sejam aquelas suas produções mais clássicas ou os mais novos. Tudo faz parte de um mesmo pacote e não diferenciamos estilos.

Não esqueça de deixar seu comentário aqui! Fale seu filme preferido e o que achou da lista.

10. Dirigindo no Escuro

Muitos não gostam deste filme. Acham que conta com um humor físico demais, deixando de lado a inteligência e o cinismo clássico de Allen. No entanto, quem pensa isso não assistiu ao filme de maneira correta. Dirigindo no Escuro tem, de fato, um humor mais físico e com mais gags do próprio Allen, que estrela essa comédia. Mas também conta com uma crítica inteligente aos métodos de direção cada vez mais automáticos e sem vida em todo cinema de Hollywood.

9. A Rosa Púrpura do Cairo

Quer algo melhor do que Allen homenageando o cinema? Em Rosa Púrpura do Cairo, nós conhecemos uma garçonete que se refugia nos filmes para escapar da dura realidade dos EUA na Grande Depressão e, em sua casa, do marido bêbado e cada vez mais violento. As coisas mudam de figura, porém, quando o protagonista de seu filme favorito -- e que dá nome ao longa de Allen -- sai das telonas para lhe oferecer uma nova vida, bem mais feliz e agradável.

8. Crimes e Pecados

Referência sem preâmbulos à obra de Dostoiévski, Crimes e Pecados é um dos dramas mais sérios de sua carreira -- aqui, a comédia dá espaço para discussões sobre crime, adultério e filosofia. Assim, temos duas histórias: em uma, um oftalmologista de sucesso se depara com o fim do seu casamento, pois sua amante ameaça revelar o caso e atos ilícitos cometidos por ele; na outra, um produtor de documentários casado ama outra mulher, que prefere outro produtor.

7. Match Point -- Ponto Final

Woody Allen estava em uma fase extremamente irregular de sua carreira. Tinha produzido filmes esquecíveis como O Escorpião de Jade, Igual a Tudo na Vida e Melinda & Melinda. Por isso, que boa surpresa foi Match Point, com Scarlett Johansson e Matthew Goode. Aqui,

acompanhamos um drama sobre um professor de tênis que tem um relacionamento paralelo com a namorada do cunhado. A história parece eco de Crimes e Pecados. E, sem dúvidas,  é sensacional.

6. Zelig

Se você pensar apenas nas ideias dos filmes, Zelig é o mais brilhante desta lista. O filme imita um documentário -- é o chamado mocumentário -- que conta detalhes sobre a vida de Leonard Zelig, o camaleão-humano que virou celebridade nos anos de 1930 por mudar de características físicas e comportamentais em busca de sua verdadeira identidade. Crítica ao estilo de vida americano, o filme inova em linguagem e aspectos técnicos. Mostra bruta de como Allen é genial como cineasta.

5. Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo (Mas Tinha Medo de Perguntar)

Desta lista é, sem dúvidas, o mais divertido. Afinal, vemos Allen no começo de sua carreira como cineasta, com um humor rasgado e que, em alguns momentos, beira o absurdo e fica no limite -- mesmo sendo adaptação de um livro médico de David Reuben. Na trama, várias esquetes abordam o que acontece com o corpo humano durante o ato sexual, indo desde um Woody Allen-espermatozóide neurótico até a passagem de um médico que se apaixona por uma ovelha.

4. Hannah e Suas Irmãs

Hannah, uma famosa atriz cuja vida é perfeita, e suas irmãs, Lee, uma velha pintora, e Holly, que sonha em ser escritora, se reúnem com um grupo de amigos e parentes para comemorar o Dia de Ação de Graças. Ali seus conflitos amorosos e existenciais vêm à tona. Além do roteiro incrível e delicioso de ser aproveitado, o longa conta com as interpretações mais deliciosas de toda filmografia de Allen, com destaque para Michael Caine e, é claro, Dianne Wiest.

3. Meia-noite em Paris

Das últimas produções de Allen, é a mais querida pelo público jovem. Afinal, a trama tem um aspecto inspirador e um tanto quanto positivo. Nela, acompanhamos um escritor e roteirista que viaja com a noiva à Paris e faz passeios no tempo. Ele retorna até a década de 1920, onde cruza com figuras artísticas como Pablo Picasso, Salvador Dalí e Ernest Hemingway, até se apaixonar por uma moça do passado e ter de se confrontar com a realidade.

2. Manhattan

É meu filme preferido de Allen, mas não levou o primeiro lugar por ficar abaixo em alguns aspectos narrativos. No entanto, Manhattan é u indispensável não só para entender a carreira do cineasta como também para mergulhar na história do cinema. Um escritor de meia-idade divorciado se sente em uma situação constrangedora quando sua ex-mulher decide viver com uma amiga e publicar um livro, no qual revela assuntos muito particulares do relacionamento deles.

1. Annie Hall

No Brasil, ganhou o título de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. Mas vamos ficar com o seu original, Annie Hall. Alvy Singer, humorista judeu e divorciado, acaba se apaixonando por Annie Hall, uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em pouco tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois. Além de Allen estar inspirado -- na direção, roteiro e atuação --, ele tem Diane Keaton em seu melhor papel na carreira. Nada aqui dá errado e o filme é um espetáculo.

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