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Foto do escritorMatheus Mans

Oscar 2022: apostas de indicados na premiação do cinema

Atualizado: 17 de nov. de 2021


O Oscar 2022 está longe. Bem longe. Afinal, está marcado para acontecer só no final de março de 2022. Tem muita água para rolar e nem sabemos ao certo como serão escolhidos os indicados do ano que vem -- afinal, em 2021, por causa da pandemia do novo coronavírus, a Academia aceitou filmes até fevereiro. É uma premiação incerta, até mais do que a deste ano.


No entanto, ao longo do ano, sempre vemos aqueles filmes que tem "cheiro" de Oscar. São aquelas produções que tem tudo para participar da premiação. E como ano passado assistimos filmes como Druk, Nomadland e Meu Pai bem antes da estreia em cinemas, por meio de festivais internacionais, o Esquina este ano tem essa postagem de apostas, alimentada o ano todo.


Ou seja: não vamos colocar aqui, de jeito algum, filmes que não estrearam ou que não vimos. São só produções que já contam com nossa opinião criada, consolidada. Por isso, não temos todas as categorias logo de cara. Vamos aumentando a lista conforme o ano for passando e as coisas ficarem mais claras. Volte sempre aqui! Teremos sempre novidades nas previsões.


Melhor Filme


- Duna. É difícil, bem difícil que esse filme épico de ficção científica não abocanhe pelo menos uma das dez vagas em Melhor Filme. Denis Villeneuve faz o possível e o impossível ao colocar a essência do livro na tela, rompendo a sina de que seria "inadaptável". Os efeitos especiais grandiosos, misturados com boas atuações, uma história potente e um roteiro afinado, deixam tudo ainda mais convincente. Duna é a aposta certeira até o momento para os bolões por aí.


Melhor Direção


- Denis Villeneuve, de Duna. Mais uma possível indicação. Depois de A Chegada, são reais as chances do cineasta emplacar uma indicação também em Melhor Direção. Afinal, conforme já falamos na categoria anterior, Duna reúne categorias que deixaram público, crítica e indústria impressionados -- é um filme grandioso e artístico, mas ao mesmo tempo popular e acessível. Isso acontece graças ao que Villeneuve conseguiu fazer com tantos elementos em cena.


Melhor Atriz Coadjuvante


- Marlee Matlin, de No Ritmo do Coração. Comprado pela Apple por uma bagatela, No Ritmo do Coração parecia vir com mais força para a temporada, mas acabou se desgastando no caminho. Ainda que não tenha mais chance alguma em Melhor Filme ou Melhor Direção, o longa-metragem tem chances de emplacar indicações nas categorias de atores coadjuvantes. Para atriz, a aposta é Marlee Matlin, mãe da protagonista e que venceu o Oscar por Filhos do Silêncio.


Correndo por fora na categoria: Olga Merediz, por Em Um Bairro de Nova York, da Warner Bros.


Melhor Ator Coadjuvante


- Troy Kotsur, de No Ritmo do Coração. Além da possível indicação de Marlee Matlin, seria mais do que merecida a lembrança de Troy Kotsur por seu trabalho em No Ritmo do Coração. Ainda que tenha uma carreira mais tímida do que a sua colega de trabalho, o ator entrega um personagem emocionante, cheio de camadas, e apenas falando com a linguagem dos sinais. É difícil ele ter força para arrebatar o prêmio, mas seria injusto o seu esquecimento na categoria.


Melhor Documentário


- Flee. É bem difícil que Flee, longa-metragem que foi exibido no Brasil em ocasião do É Tudo Verdade, não fique com uma das cinco vagas em Melhor Documentário. Por meio de técnicas de animação, o filme conta a história de um refugiado afegão que tem um passado que prefere esquecer. Afinal, entre sua infância e adolescência, teve que conviver com governos violentos, o sumiço do pai, terrorismo e, enfim, uma fuga desesperada para salvar a própria pele. Filmaço.


- Val. Outro filme que tem grandes chances de chegar como concorrente na categoria é Val, documentário sobre a vida de Val Kilmer hoje em dia. Selecionado para exibição no Festival de Cannes, o longa-metragem tem algo que a Academia adora: uma história de superação com um nome da própria indústria -- isso sem falar que o filme é realmente impactante. O que joga negativamente é o fato de ser uma produção do Amazon Prime Video, bem mais restrita.


- Cow. Não custa sonhar com uma indicação do potente Cow, outro longa-metragem sob propriedade da MUBI no Brasil. Dirigido por Andrea Arnold (Docinho da América), o filme traz um olhar íntimo -- e até mesmo pessoalizado -- sobre a rotina de uma vaca em uma fazenda leiteira. É um longa-metragem dolorido, mas muito forte, que também traria um comentário social nos indicados ao Oscar. Pena, porém, que talvez seja o mais distante da lista da indicação.


Correndo por fora na categoria: Seaspiracy, da Netflix; The Day Sports Stood Still, da HBO; 9/11: Life Under Attack, da BBC; Becoming Cousteau.


Melhor Filme Internacional


- Titane. O filme contestatório da cineasta Julia Ducournau é daquelas apostas complicadas. Afinal, o filme não é de fácil digestão e fica a dúvida se vai passar pelo crivo da Academia. No entanto, se Azul é a Cor Mais Quente passou, o que impediria Titane? O longa-metragem é o selecionado pela França e carrega na bagagem a Palma de Ouro do Festival de Cannes. É uma aposta ousada, como já falamos antes, mas dá para sonhar com Ducournau no Oscar.


- Roda do Destino. Outra aposta um tanto quanto incerta, com chances divididas de emplacar uma real indicação, Roda do Destino é daqueles filmes com a cara do cinema japonês nos últimos anos, com um olhar apurado sobre a modernidade japonesa e suas relações. Aqui, são três histórias que não possuem ligação, mas que acabam trazendo esse mosaico interessante sobre a sociedade japonesa. Tem cara de estar disputando vaga com Deserto Particular.


Correndo por fora na categoria: Lamb, a fábula da Islândia; Deserto Particular, bom filme do Brasil; Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental, da Romênia.


Melhor Animação


- A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas. Depois de uma premiação fraquíssima nessa categoria em 2021, é praticamente impossível a ausência dessa produção da Sony/Netflix em Melhor Animação no Oscar de 2022. O longa-metragem, que segue os passos do oscarizado Homem-Aranha no Aranhaverso, é bonito visualmente e tem uma história impactante. É difícil não ser indicado no prêmio de 2022. E, desde já, arrisco dizer: deve ser um dos favoritos.


- Raya e o Último Dragão. Tem como essa animação da Disney ficar de fora do Oscar 2022? Ainda que tenha sido lançada bem depois que o Oscar encerrou o período de elegibilidade, o longa-metragem manteve as atenções voltadas para si nos meses seguintes e fez uma boa bilheteria nos cinemas dos Estados Unidos. Além disso, é quase impossível que os votantes da Academia ignorem uma das produções da Disney, por mais que a concorrência seja boa.


- Luca. Já a Pixar deve fazer companhia ao outro filme da Disney, Raya e o Último Dragão, com o singelo Luca. De mensagem forte, ainda que não totalmente intencional, o longa-metragem apresenta uma delicadeza acima da média ao contar a história desse garotinho-monstro que quer viver fora da água, seu ambiente natural. Cheio de metáforas, bons personagens e uma ambientação na Riviera Italiana que deixa tudo ainda mais interessante. Concorrente certeiro.


- Vivo. Animação da Sony Pictures e que, assim como A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, foi vendida de última hora para a Netflix. Com trabalho de voz do celebrado Lin-Manuel Miranda, o longa-metragem conta uma história bonitinha e simpática que consegue divertir e emocionar. Conta como ponto positivo a trilha sonora original, alavancando a presença do filme. Mas a mesmice da história, e a distribuição pela Netflix, pode enfraquecer o longa.


Correndo por fora na categoria: Flee, filme que falamos mais em Melhor Documentário.


Melhor Fotografia


- Duna. Ainda que não seja o ponto mais alto do longa-metragem, a fotografia de Duna também deve ganhar algum espaço no Oscar na categoria, em nome de Greig Fraser -- indicado anteriormente ao Oscar por conta de seu trabalho em Lion. Há concorrentes que a crítica especializada aponta como concorrentes mais fortes, como The Tragedy of Macbeth e Belfast, mas este é o único filme já lançado no Brasil, até agora, com força para chegar na categoria.


Melhor Edição


- Duna. E que tal mais uma indicação de Duna em categorias técnicas? A montagem assinada por Joe Walker, indicado para dois Oscar antes por A Chegada e 12 Anos de Escravidão, é essencial para que o público consiga entender a trama sem torná-la inchada ou cansativa. Ela dá ritmo por um lado, mas também traz o tom contemplativo desse universo de camadas. Não é o candidato mais forte de 2022 na categoria, mas tem essas boas qualidades ao seu lado.


Melhores Efeitos Especiais


- Duna. Tem alguma chance de Duna ficar de fora da categoria de Melhores Efeitos Especiais? A grandiosidade desse universo colocado nas telonas por Denis Villeneuve é o ponto alto do longa-metragem, mostrando que não há mais limites para a recriação de universos -- a experiência de assistir ao filme em uma sala IMAX é surreal. Apesar da presença quase certa também de Eternos, dá para dizer desde já que Duna talvez seja o concorrente mais forte até o momento.


- Godzilla vs Kong. O histórico é relativamente positivo. Afinal, ainda que os dois filmes de Godzilla tenham sido sumariamente ignorados pela Academia, Kong: Ilha da Caveira recebeu uma merecida indicação na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Arrisco dizer que Godzilla vs Kong deve ter a mesma atenção. Afinal, não é sempre que dois monstros gigantes se enfrentam dessa maneira. E convenhamos: há um cuidado marcante na recriação desse mundo.


- Passageiro Acidental. Para falarmos de indicações recentes, O Céu da Meia-Noite e Gravidade estão aí para provar: a Academia adora indicar, nesta categoria, filmes que tratam da solidão em contraste com o espaço. Passageiro Acidental não é o filme mais badalado da Netflix nesse sentido, nem é unanimidade. No entanto, a força dos efeitos especiais na sequência final devem garantir uma vaga na categoria -- ainda que haja muita, muita ameaça pelo caminho em breve.


- Eternos. Ainda que a Marvel seja um tanto quando esnobada nas categorias principais do Oscar, é sempre certeira a indicação em efeitos especiais. Eternos, esse filme de super-heróis com um tratamento de gala de Chloé Zhao, certamente deve estar na lista de indicados com efeitos grandiosos que dão conta dessa história que vai além de acontecimentos meramente terrenos. Por enquanto, talvez, seja o candidato mais certeiro ao lado do forte competidor Duna.


Correndo por fora na categoria: Mortal Kombat, da Warner Bros.; Oxigênio, da Netflix; Army of the Dead, da Netflix; O Esquadrão Suicida, da Warner Bros.


Melhor Figurino


- Cruella. É impossível que o live-action fique de fora. Afinal, o histórico é positivo: a Academia sempre fica de olho em produções sobre moda em Melhor Figurino (vide Trama Fantasma e O Diabo Veste Prada) e a Disney conseguiu indicações na categoria com seus live-action -- A Bela e a Fera, Cinderela, Alice no País das Maravilhas e Malévola. Agora, Jenny Beavan, que venceu por Mad Max: Estrada da Fúria e Uma Janela para o Amor, vai colocar mais uma no currículo.


- Noite Passada em Soho. Um dos pontos mais fortes deste longa-metragem de Edgar Wright, o figurino de Noite Passada em Soho é daqueles que tem de tudo para ganhar o carinho da Academia: um visual vintage sob os cuidados da experiente Odile Dicks-Mireaux, vencedora do Emmy e do BAFTA. No entanto, o longa-metragem é um daqueles casos de azarões na categoria, já que há nomes bem mais certeiros, como Cruella e Duna. Ainda assim, vale a aposta.


Correndo por fora na categoria: Em um Bairro de Nova York, da Warner Bros.; Duna, da Warner Bros.


Melhor Design de Produção


- Cruella: Enquanto Melhor Figurino é uma certeza para o live-action da Disney, esta categoria é um pouco mais arriscada. Afinal, os live-action da Disney não contam com um retrospecto tão positivo (Alice no País das Maravilhas levou e A Bela e a Fera foi indicado) e Fiona Crombie, responsável por esse setor em Cruella, tem apenas uma indicação ao Oscar por A Favorita. Além disso, há de se considerar candidatos bem mais fortes, como A Crônica Francesa e até Duna. Mas, ainda assim, a bela ambientação do filme pode arrebatar os votos da Academia em 2022.


- A Crônica Francesa. Será muito, muito estranho se A Crônica Francesa não conquistar uma vaguinha sequer em design de produção. Assinado por Adam Stockhausen, o design de produção do longa-metragem traz as características típicas do cinema de Wes Anderson. Por um lado, há a vitória anterior de Stockhausen por Grande Hotel Budapeste. No entanto, a recepção morna do longa-metragem pode diminuir o alcance do filme na temporada de prêmios.


- Duna. Outro grande competidor nessa categoria, que promete ser uma das mais instáveis e inesperadas de 2022, é Duna. O longa-metragem de Denis Villeneuve traz uma criação aprofundada e delicada desse universo interplanetário como há tempos não se via nos cinemas -- Star Wars, sem dúvida, é a lembrança mais imediata. Será um competidor de ponta contra a classe de A Crônica Francesa e a aura punk de Cruella, se consolidando como o favorito.


Correndo por fora na categoria: Em um Bairro de Nova York, da Warner Bros.; Noite Passada em Soho, da Universal Pictures.


Melhor Música Original


- "Home All Summer", de Em Um Bairro de Nova York. A única música do longa-metragem que pode concorrer na disputada categoria de Melhor Canção é Home All Summer, composta por Lin-Manuel Miranda especialmente para o filme -- o restante vem do musical da Broadway, as deixando automaticamente de fora. O fato de não ser a melhor música da produção, além de ficar apenas nos créditos, tira a força da "candidatura". No entanto, por ter Miranda por trás da composição, podendo completar seu EGOT, deve fazer com que seja, ao menos, indicada.

- "Inside Your Heart", de Vivo. Parece que só existe Lin-Manuel Miranda fazendo músicas em filmes. O ator, diretor, músico e roteirista pode emplacar uma indicação dupla com In the Heights e com Vivo, esta singela animação da Netflix/Sony. A principal cotada para aparecer na lista de Melhor Música Original é a bonita Inside Your Heart, com Gloria Stefan. Ou seja: além de ter Miranda por trás, a música ainda garantiria uma performance para chamar a atenção do público.

- "No Time to Die", de '007: Sem Tempo para Morrer'. Só pelo histórico já podemos arriscar, sem medo de errar, que No Time to Die, de Billie Eilish, estará dentre as canções indicadas em Melhor Música Original -- e com grandes chances de levar o careca dourado. Afinal, os votantes da Academia gostam de premiar os filmes de James Bond justamente por meio de suas músicas de abertura. Ainda que não seja melhor do que Skyfall, da Adele, No Time to Die faz bonito.

- "So May We Start", de 'Annette'. O melhor momento de Annette é seu começo (e o final, já que o filme acaba). A música So May We Start traz a potência dos clássicos musicais, com brincadeiras imagéticas colocadas na tela por Leos Carax. O coro de vozes, junto com a boa melodia dos irmãos Sparks, dá o tom geral da canção. Apesar de todos os problemas do filme, explicitados por nós na nossa crítica, é mais do que justa a presença de Annette em melhor música original.

Correndo por fora: Anonymous Ones, de Querido Evan Hansen.


Melhor Trilha Sonora


- A Crônica Francesa. A segunda indicação para o filme de Wes Anderson deve vir para Alexandre Desplat pela trilha sonora original. O longa-metragem está longe de ter músicas ou uma trilha realmente marcante, ao contrário de outros trabalhos de Desplat, mas ajuda a dar o clima de A Crônica Francesa. Em um ano consideravelmente fraco nesse quesito, fica aqui a chance ainda de Desplat concorrer duplamente -- não só pelo filme de Anderson, mas também O Beco das Almas Perdidas. Isso, aliás, é outro fator que pode diminuir as chances de A Crônica.


- Duna. Esse filme está longe de ser o trabalho mais marcante de Hans Zimmer, vencedor de um Oscar por O Rei Leão e indicado em outras 9 vezes. No entanto, ainda assim, a trilha sonora -- ao lado dos efeitos especiais e do bom roteiro -- ajuda a dar o tom do longa-metragem. A competição é forte, podendo até colocar A Crônica Francesa um degrau acima desta ficção científica. Ainda assim, não dá pra ignorar o histórico mais do que positivo do gênero na categoria, assim como a história de sucesso de Hans Zimmer em premiações da temporada.


Correndo por fora: Eternos, da Disney; Vivo, da Netflix.


Melhor Som


- Em um Bairro de Nova York. É bem difícil que filmes de guerra e musicais comentados no ano não emplaquem indicações na categoria de Melhor Som -- que vai para o segundo ano unificando Mixagem e Edição. Em um Bairro de Nova York deve garantir a lembrança, ainda que alguns problemas possam comprometer o filme. Em determinada cena, por exemplo, a música não sincroniza com a boca do personagem de Lin-Manuel Miranda. Problemático, no mínimo.


- Duna. Ainda que a categoria geralmente premie musicais ou filmes com trabalhos de som bem aparentes, Duna tem toda aquela elegância que pode, inclusive, já colocar o longa-metragem alguns passos à frente de outros competidores. O filme consegue mesclar a trilha sonora, diálogos e efeitos sonoros especiais com naturalidade, aumentando a imersão do espectador no filme. E, novamente, a experiência de assistir ao filme em IMAX faz o filme ganhar mais pontos.


Correndo por fora: Um Lugar Silencioso: Parte II, da Paramount; 007: Sem Tempo para Morrer, da Universal Pictures; Eternos, da Disney.


Melhor Documentário em Curta-Metragem


- The Year Earth Changed. Apesar de ser uma categoria extremamente difícil de prever, com indicados geralmente vindos de festivais, Melhor Documentário em Curta-Metragem pode contar com The Year Earth Changed na lista. Produção da Apple, o curta-metragem mostra os efeitos da pandemia na natureza. As imagens são deslumbrantes, a produção é sob medida. No entanto, vale lembrar que é uma categoria pouco previsível e a Apple, até agora, patinou no Oscar.


- Audible. Este curta da Netflix pode ser considerado o mais certeiro na categoria. Afinal, além da gigante do streaming ter um bom background nesta área nos últimos anos, pode-se dizer que Audible é um dos curtas documentais mais originais e experimentais dos últimos anos -- o que, infelizmente, pode contar pontos negativos na Academia, dado o conservadorismo do setor. Mas a história de uma equipe de surdos jogando futebol americano é encantadora e "premiável".


Correndo por fora na categoria: The Last Cruise, da HBO.

 
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