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Foto do escritorMatheus Mans

Novo ‘Maze Runner’ e filmes do Oscar chegam aos cinemas


Os indicados ao prêmio do Oscar já foram revelados e a corrida pela estatueta está cada vez mais séria. Agora, as salas de cinema começam a ficar abarrotadas de longas que, de alguma forma, tentam abocanhar as categorias da maior premiação de Hollywood. E nesta última semana de janeiro, o público poderá conferir dois ótimos “oscarizáveis” que chegam às telonas.

Além disso, para quem não está interessado na premiação, o terceiro filme da franquia de Maze Runner também dá as caras, após um atraso absurdo por conta de um acidente com o astro Dylan O’Brien. Um filme com Julianne Moore e um documentário francês também estão dentre as novidades, agrupadas abaixo e com críticas da imprensa sobre cada uma delas.

Artista do Desastre

No começo do século, o filme The Room chegava às telonas. Dirigido, produzido, roteirizado e protagonizado por Tommy Wiseau, o longa chocou pela falta de qualidade e, atualmente, é considerado o pior filme da história. Agora, James Franco foi para trás das câmeras para contar um pouco mais sobre os bastidores deste filme histórico com Artista do Desastre. O resultado agradou grande parte da imprensa. No Esquina, eu e Bárbara Zago afirmamos que o longa “não tem uma direção criativa ou efeitos mirabolantes, mas prende o público com uma trama coesa e interessante”. O New York Times, porém, destacou que o tom do filme fica entre empático e o incômodo.

Maze Runner: A Cura Mortal

No terceiro filme da saga, Thomas (Dylan O' Brien) embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir o que fazer com o que sabe. O filme, que chegou com um atraso monumental às telonas, dividiu as opiniões da imprensa. O Screen Rant disse que o filme tem boa ação, mas que depende demais dos filmes anteriores. E o CineClick atenua um pouco as críticas: “o longa é capaz de divertir e certamente os fãs da franquia vão considerar o filme um final justo para a trama”. O jeito é ver nos cinemas.

Sem Fôlego

Gunlint, Minnesota, 1977. Ao atender um telefonema, o garoto Ben é atingido pelo reflexo de um raio,. Esta situação faz com que seja levado a um hospital, onde descobre que não consegue mais ouvir. Em 1927, a jovem surda Rose foge de sua casa em Nova York para encontrar sua mãe, a consagrada atriz Lillian Mayhew (Julianne Moore). A vida destes dois garotos que não conseguem mais ouvir está interligada a partir de um livro de curiosidades, que os leva ao Museu de História Natural. O Papo de Cinema gostou do resultado, dizendo que o diretor consegue intercalar as histórias com rimas visuais e inventividade. O Esquina, porém, reprovou o longa, afirmando que o roteiro de Sem Fôlego se perde e não consegue causar a emoção necessária.

The Post

Novo filme de Steven Spielberg com Tom Hanks e Meryl Streep. Na história, acompanhamos o desdobrar de um escândalo que se abate sobre o governo americano e que é revelado, aos poucos, pelo jornal Washington Post. Streep faz a dona do jornal que enfrenta tudo e todos para conseguir levar o caso a diante, enquanto Hanks é o repórter que pensa de maneira um pouco mais fria e calculista, ainda que tenha as mesmas intenções da chefe. Grande parte da imprensa gostou do filme. O Boston Globe ressaltou a importância do longa. "Seu diálogo com os dias atuais não poderia ser mais desolador", disse. A Screen International elogiou o cineasta. "Spielberg traz inteligência e eletricidade para esse estudo ágil e engenhoso", afirmou.

Visages, Villages

A francesa Agnès Varda sempre teve um estilo de filmagem que impressiona por sua força documental e pela capacidade de contar boas histórias de forma singela. Isso não muda com Visages, Villages, filme feito em parceria com o artista JR. Não é á toa que o longa foi indicado à Melhor Documentário e, acredito, tem grandes chances de levar o prêmio da noite. A imprensa elogiou o filme. O Cinemascope disse que "o filme conta com um forte teor artístico e se destaca na categoria documentário ao utilizar uma linguagem de nosso tempo: o veloz, o efêmero, os selfies e o pop". Aqui no Esquina, também aprovamos o resultado. "Visages, Villages é uma delícia de assistir. Seja a trilha sonora original, o tom de resistência ou a vivacidade de Agnès Varda. Tudo funciona", disse.

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