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Foto do escritorMatheus Mans

Na TV, canal monta time de narradoras para a Copa do Mundo


É inegável: no mundo dos esportes, o machismo impera. É difícil ver mulheres cobrindo a temática na imprensa, seja ela escrita ou visual. Na televisão, a presença é ainda menor. Afinal, quantas narradoras você conhece na TV? Na última Olimpíada, Glenda Kozlowski foi colocada para narrar algumas competições na TV Globo, mas a função não à diante. Agora, a Fox Sports busca mudar isso e colocar a primeira mulher para narrar um jogo de Copa.

Com o projeto Narra quem Sabe, o canal pago quer selecionar três mulheres para narrar jogos da Copa do Mundo da Rússia. Segundo a emissora, elas serão escolhidas para trabalhar em todos os jogos da Seleção Brasileira como narradoras da Copa 2018. Elas também vão narrar as semifinais e a final. Além disso, elas farão parte de uma mesa redonda, ao final de cada um dos jogos, formado majoritariamente por mulheres.

"Ainda temos poucas narradoras no rádio e tenho certeza de que nessa seleção vamos encontrar muitas mulheres talentosas pelo Brasil. Já chegaram testes muito bons. É um mercado gigante que se abre", afirmou a coordenadora do projeto, Vanessa Riche, com o site de notícias HuffPost Brasil.

O processo se deu início de maneira ampla, permitindo que mulheres de todo o Brasil enviassem gravações. O time da Fox Sports, então, selecionou seis nomes (Gaby de Sabóia, Isabelly Morais, Luciana Zogaib, Manuela Avena, Natália Lara e Renata Silveira) como destaques positivos. Neste sábado, 12, a decisão será final: o canal irá anunciar, durante um programa ao vivo às 20h, os três nomes selecionados para cobrir a Copa do Mundo.

"Ao todo, a emissora vai transmitir os 64 jogos da Copa nos canais FOX Sports e FOX Sports 2, com programas ao vivo diretamente da Rússia e do Brasil. No FOX Sports 2, a cobertura será quase toda feita por mulheres, com a participação de apresentadoras e comentaristas que já fazem parte do time da emissora", explicou a emissora por meio de comunicado enviado ao Esquina.

O futuro delas, porém, é incerto -- mas promissor. Segundo a entrevista de Riche ao HuffPost, as possibilidades estão abertas. "Ainda não definimos os planos para as narradoras pós-Copa, mas o espaço já está aberto. Tivemos, também, uma resposta positiva do mercado publicitário: gostaram muito de contar com produtos para mulheres em um canal de esporte."

 

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