A primeira semana de setembro chega com estreias esperadas por grande parte do público brasileiro. It, a Coisa é a mais nova adaptação do clássico terror de Stephen King e promete reavivar os medos por palhaços. O Brasil, enquanto isso, apresenta duas produções: Lino, uma animação com ares da Pixar, e o polêmico Polícia Federal: A Lei é Para Todos, que fala sobre os bastidores da Lava Jato.
O Esquina, então, reuniu as principais estreias da semana e consolidou, em cada um dos filmes, o que a imprensa fala de melhor -- e, é claro, também o que fala de pior. Clicando nos títulos, você ainda consegue ler mais sobre o filme no site do IMDB e, em todas frases destacadas, você é redirecionado para as críticas completas do Esquina e de outros sites, jornais e revistas.
Adaptação do clássico de Stephen King, It, a Coisa conta a história de um grupo de crianças que enfrentam uma entidade do mal: o bizarro e assustador palhaço Pennywise. A história, que já tinha sido adaptada em 1990, agora ganha contornos mais dramáticos e ares de uma superprodução. O Adoro Cinema deu cotação máxima para o longa-metragem e não poupou elogios. "It - A Coisa ora trabalha com cenas explícitas, ora prefere a sugestão; em alguns momentos, soa bastante realista, para depois investir puramente na fantasia", afirma a crítica.
Animação de origem brasileira, mas com ares de Pixar, o filme Lino acompanha a história de um homem azarado e que, quase sem querer, se transforma em um gato gigante. Na dublagem, Selton Mello e Dira Paes. O Esquina já viu e, apesar de errinhos na execução, o filme é um marco para o cinema nacional. "Falta ritmo na história e a trama não é tão engraçada como poderia, mas a qualidade técnica do longa-metragem mostra que o Brasil já subiu alguns degraus na produção de animações", disse.
Filme muito esperado, Polícia Federal: A Lei é para Todos conta a história dos bastidores da operação Lava Jato, desde seu embrião até o momento que faz a condução coercitiva de Lula para interrogatório. "Apesar de ter bons momentos, o filme peca pela crescente necessidade de justificar e comprovar seu apartidarismo, além de contar com momentos e alguns personagens caricatos", afirma o Esquina. O Adoro Cinema também não aprovou: "Polícia Federal seria ao menos honesto se assumisse sua posição política."
Baseado num romance de Herman Koch, O Jantar mostra dois casais discutindo sobre os atos de seus filhos, que atearam fogo e mataram uma moradora de rua. Num jantar, eles querem resolver a situação e, ao mesmo tempo, lavar roupa suja sobre outros assuntos. Para o Esquina, "o foco do filme fica bagunçado e o centro da trama se dissolve, levando toda a atenção do espectador para acontecimentos nem tão importantes".
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