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Foto do escritorMatheus Mans

‘Extraordinário’ e homenagem à Fellini chegam aos cinemas


Tradicionalmente, dezembro é um mês com lançamentos mais leves e feitos para que as pessoas aproveitem melhor suas datas festivas. Prova disso são os filmes que chegam aos cinemas nesta quinta-feira, 7. Apesar de ter filmes prontos para rolar algumas lágrimas, é possível encontrar uma boa comédia, um drama excepcional e até um filme-homenagem à Fellini.

Assim, o Esquina reuniu os quatro principais lançamentos desta semana e, além de falar um pouco sobre cada um deles, também aproveitou para mostrar o que a crítica acha de cada um dos filmes -- seja algo positivo ou negativo. E se quiser saber mais coisas sobre o filme, basta clicar no título em azul ou, então, nas frases destacadas para cada uma das críticas.

Extraordinário

É a grande estreia da semana. Baseado num livro homônimo, Extraordinário conta a história de Auggie, um garoto com uma deformação facial. Aos 10 anos, ele irá frequentar, pela primeira vez, uma escola regular. Lá, precisa lidar com a sensação constante de ser sempre observado e avaliado por todos à sua volta. Para Bárbara Zago, crítica do Esquina, o filme tem alguns errinhos, mas nada que tire o mérito da história e das atuações -- que fazem o público chorar. O CinePop foi pelo mesmo caminho: o filme mescla humor e drama de maneira eficiente e extraordinária.

Lucky

Depois de fumar por muito mais tempo que todos os seus conterrâneos, o velho ateu Lucky (Harry Dean Stanton), de 90 anos, está no fim de seus dias, apenas esperando a morte. Vivendo em uma cidade no deserto, ele inicia sua última atividade antes de partir: se autoexplorar para enfim encontrar iluminação. O longa está sendo muito bem recebido pela imprensa. O Boston Globe disse que o filme é "valioso por insistir suavemente nas indignidades e na dignidade da velhice", enquanto o Collider disse que o longa é "mais do que a homenagem a um ator, é uma delicada discussão sobre o tempo e o nada".

Em Busca de Fellini

Lucy (Ksenia Solo) completa 20 anos como uma jovem extremamente tímida, grudada na mãe (Maria Bello), que pouco sai de casa e dedica a maior parte do tempo a rever clássicos do diretor Federico Fellini. A grande oportunidade de sair do mundo da fantasia em que sempre viveu se dá numa viagem de autodescoberta à Itália, onde ela visita cenários de seus filmes favoritos e descobre o amor. Para Matheus Mans, editor do Esquina, o filme tem boas intenções e é bonitinho, mas fica apenas na superfície com uma trama piegas. Rubens Ewald Filho foi além: "para quem venera Fellini, o filme é uma patética ofensa". Pois é.

Altas Expectativas

Se você gosta de cinema argentino e francês, já viu essa história. Décio (Gigante Léo) é um treinador de cavalos e que enfrenta preconceitos e dificuldades por ser anão. No entanto, a sua vida muda de cor quando ele se apaixona à primeira vista por Lena (Camila Márdila), uma jovem alta e que começa a comandar um café no Jockey Club. Isso mesmo. É uma espécie de repetição de Coração de Leão e Um Amor á Altura, mas o diretor nega que seja remake ou reboot. É, segundo ele, a história de Gigante Léo. Para o Esquina, a sensação de déjá vu é muito forte e atrapalha o longa.

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