
Incrível como Meu Nome é Vingança, estreia da Netflix nesta quarta-feira, 30, não consegue surpreender em absolutamente nada. Dirigido por Cosimo Gomez, conhecido mais por seu trabalho como diretor de arte, o filme conta uma história banal: um mafioso italiano (Alessandro Gassmann) é reconhecido por inimigos e, ao lado da filha (Ginevra Francesconi), foge por aí.
A partir daí, acompanhamos não apenas uma trama de sobrevivência, como também de treinamento. Lembrando vagamente O Profissional, principalmente pela relação entre pai e filha, o longa-metragem vai navegando em águas já exploradas. A pouca criatividade no título, que logo de cara também já entrega o que veremos nos próximos 90 minutos, aumenta a sensação de que já vimos esse filme antes. Meu Nome é Vingança é uma peça genérica do início ao fim.
Nada aqui é original, criativo, ousado. Nem mesmo a direção de arte, que é a especialidade principal do diretor Cosimo Gomez, surpreende: as cenas são escuras e os personagens pouco identificáveis. Não criamos conexão com a história, que passa batida -- quando digo que lembra vagamente O Profissional, a diferença é essa falta de sentimento pelos personagens da história.
Até mesmo as cenas de ação são empoeiradas. Desde que John Wick e Atômica mudaram a forma de filmar e contar histórias recheadas de violência, poucos filmes com essas cenas de ação excessivamente cortadas e sem vida funcionam -- Noite Infeliz, inclusive, funciona por embarcar na nova proposta. Meu Nome é Vingança sequer empolga nessas sequências.
Enfim: nem tem muito o que falar de Meu Nome é Vingança. Indo do título aos personagens, da história ao design de produção. Tudo é absolutamente genérico, esquecível, banal, desinteressante. O longa-metragem italiano, mais uma vez, mostra como a Netflix reproduz ideias o tempo todo, apenas mudando o idioma. Desse jeito, fica difícil de ter empolgação.


Bem genérico mesmo!
Eu gostei, filme curto, com cenas de ação, emotivo e um final perfeito, melhor que muitos filmes milionários, esse deve ter orçamento baixo e não deixou a desejar, é importante dizer que nem todo filme tem que ter cenas de matrix e roteiro de Narnia pra ser bom. Ai povo que crítica, dá um tempo.
A critica feita pela 'Esquina da Cultura é tão cliché como o próprio filme. um filme de 90min, porém um filme que está em 3 lugar dos filmes mais curtidos em menos de uma semana. O filme deixou a desejar na Dramatização das cenas fortes, acredito que faltou uma conexão sentimental.
porém parabenizo 'Ginevra Francesconi'. que pelo visto deu um show de atuação.
finalizo aqui minha crítica, os clichés são os melhores.