Se há um tipo de filme de sobrevivência que está cada vez mais saturado é o de aviões em risco. Pensando nos últimos três anos, temos desde tramas com monstros na Segunda Guerra (Uma Sombra Na Nuvem), passando por documentários (Flight/Risk) e até chegar nas tradicionais tramas de ação (Alerta Máximo). Agora, mais um filme do tipo chega ao Prime Video nesta sexta, 7, com um único diferencial de ser uma produção cristã. É o convencional Fé nas Alturas.
Dirigido pelo fraquíssimo e prolífico cineasta Sean McNamara (de pérolas como Bratz, Bebês Geniais 3 e o filme de Mano a Mana), o longa-metragem tem uma história simples, que já conhecemos aos montes: Doug (Dennis Quaid) está viajando em um jatinho com sua família quando, de repente, o piloto do avião morre. E agora? O pai assume a função de protetor e tenta, tendo a fé como sua principal aliada, pousar o avião em segurança no estado da Flórida.
Nesse contexto, McNamara se vale de todos os clichês, signos e histórias que já conhecemos. A dificuldade em pousar, a ajuda inesperada, os controladores de voo se esforçando ao máximo para tentar salvar o avião de um desastre completo. Há ainda a família do piloto ao fundo, com uma das filhas sofrendo com falta de açúcar no sangue no meio do voo (já vimos algo muito parecido em Quarto do Pânico, não?), a outra mudando sua personalidade para salvar a todos.
É básico, é banal, é corriqueiro. No entanto, há alguns elementos que ajudam a colocar Fé nas Alturas em um patamar abaixo de outras produções similares. Pra começar: McNamara acha que é Steven Spielberg e decide, sem motivo algum, colocar a história de crianças no meio desse caos de sobrevivência. Sim: crianças tentando ajudar um avião a pousar. Ainda que seja indolor na maior parte do tempo, o final é constrangedor, pouco verídico e totalmente à toa.
Outro ponto é como McNamara sabe que quer contar aqui uma história cristã, mas não consegue inserir os elementos da maneira que quer (além de Dennis Quaid, que só faz filmes espirituais e conservadores). Tudo chega em uma torrente artificial nos últimos 10 minutos, quando há conversas com fantasmas, orações, pedidos olhando para o céu e, enfim, uma das decisões criativas mais óbvias possíveis: a música Aleluia embalando os minutos finais.
Ou seja: Fé nas Alturas é tudo que já conhecemos, já vimos, já sabemos. Não surpreende, ainda que consiga arrepiar em um momento ou outro por pura questão de humanidade -- é natural que a gente torça para outros seres humanos em situações limites, por exemplo. De resto, não há nada de memorável neste filme feito pela Amazon Prime Video sob medida para a Páscoa. E fica a dúvida: será que o Prime está indo pelo mesmo caminho lamentável da Netflix?
Essa crítica, desse pseudo jornalista, mais uma vez me trouxe a certeza. Em filmes bem avaliados pelos " críticos" eu não assisto nem o trailer.
Esses críticos, só sabem lacrae e se um filme não tem " diversidade", não é bom. Acontece que no mundo real, as pessoas vivem em sua família e comunidade, e não na lacração idealizada pelos Wokes, que em cada família deve ter, um ou mais LGBT +, um ou mais negros, um ou mais Amarelos, um ou mais esquerdistas.
Por isso, que a Disney, a Netflix e estúdios De Hollywood estão em pleno caminho da falência, por impor o que querem, como Branca de neve latina, bezouro azul mexicano, pequena sereia negra, etc.
O público…
Será que estamos diante de um "crítico" do cinema, assisti o filme e me comovi com o caso, excelente filme baseado em fatos reais, filmagem, atores e roteiro impecáveis. Acho que criticar um filme sem embasamento só porque fala em Deus é no mínimo, intolerância religiosa.
Seria um progressista querendo destruir uma história real e emocionante em algo simplista apenas porque o filme fala de Deus?
Crítica mais fraca e sem graça que já li!
Um ateu falando de Deus...(risos)