O Brasil precisa, urgentemente, consagrar seu folclore. Colocar as histórias no cinema, na literatura, na televisão — e deixar um pouco da cultura europeia e americana, com seus vampiros e afins, de lado. No entanto, isso deve ser feito com respeito, com cuidado, com atenção. O folclore não é um apanhado de histórias de monstros. É cultura, tradição, origem.
O que Curupira: O Demônio da Floresta faz, assim, é um desserviço, um desrespeito. Dirigido por Erlanes Duarte, de Muleque Té Doido! O Filme, o longa-metragem já erra na ideia, na concepção. Ele coloca o Curupira morando em uma ilha isolada e que decide se vingar de um grupo de jovens que jogam algumas garrafas na praia e ficam brincando de jogar uma tartaruga no ar.
Óbvio que isso é errado — ninguém gosta de ver qualquer animal sofrer e, tampouco, jogar lixo por aí. Mas, cá entre nós, o Brasil tem mais problemas ambientais do que um grupo de jovens imbecis numa ilha deserta. E, pior ainda, o que o Curupira faz em uma ilha? A lenda do folclore é originária, é indígena. Ele é um ser da floresta. Deve nos proteger, por exemplo, da devastação.
O que faria uma figura lendária como o Curupira, o defensor das florestas, matar jovens que brincaram com uma tartaruga enquanto o Brasil arde em chamas, com latifundiários e governo rindo da desgraça? Curupira: O Demônio da Floresta é um filme que não faz sentido no Brasil de hoje. Mas, infelizmente, essa é só a ponta do iceberg de um filme mergulhado em erros.
Afinal, depois dessa ideia seminal bizarra, há erros ainda piores. Curupira, essa entidade que DEFENDE o Brasil e nossas matas, é tratado como um demônio qualquer: é verde, mata quase que indiscriminadamente e não tem personalidade — para acentuar isso, Duarte ainda coloca uma trilha sonora de heavy metal. Terminamos o filme com medo do Curupira. Erro crasso.
Isso sem falar de problemas técnicos, com destaque para as atuações. Nada é natural, tudo parece saído diretamente de uma sala de ensaios. Enfim: ao final, sentimos apenas falta de respeito, desgosto, tristeza. É um filme que colonializa o Curupira, inserindo ícones estéticos norte-americanos e, até mesmo, colocando um viés cristão em uma entidade originária.
Logo abaixo aqui, é possível ver a nota um. É zero mesmo. A explicação? Não temos uma arte para uma nota tão baixo. E, sinceramente, Curupira: O Demônio da Floresta nem vale o esforço.
Pois eu admiro muito o trampo desses caras,sem recursos milionários as nossas custas eles trazem conteúdos muito bons eh sem a porra da militancia podre ke assola esse meio,inclusive nos comentários idiotas ke a gente lê sobre o trabalho de tão maravilhosos atores....eh um salve ao nosso Capitão ke táh reassumindo em outubro!!!😎👉🏼👉🏼
Mas realmente, concordo que a ideia do filme é péssima, deveriam ter enfatizado melhor os problemas ambientais que realmente importam.
É um jornalista ou um petista travestido de tal ? esperava ler uma crítica construtiva a respeito do filme abordado. mas, misturou a ideologia ao falar do nosso presidente Bolsonaro e que será reeleito. Se candidate a uma vaga de vereador, pq como jornalista vc é um desastre. NOTA 1 PARA VC .
Fraco demais esse comentário, se ele tivesse falado mal do governo e blablabla e filme seria:"uma valida tentativa de fazer cinema com baixos recursos, mas dando vida a uma das mais conhecidas figuras do nosso folclore"... Jornalista de quinta... O meu único tempo perdido foi ter lido essa crítica.
É inacreditável como a lacrolândia consegue atravessar qualquer limite do ridículo apenas "abrindo a boca".
Conseguiram relacionar o governo federal e o cristianismo com um filme ruim (aliás, nem tão ruim assim).
O filme tem muitos problemas de direção e roteiro, por exemplo, isso é fato, porém, não chega a ser uma aberração.
Além do mais, em cada filme de vampiro de lobisomem, esses serem têm origem diferente e não vejo esse chororô todo.
Por fim, esse é só mais um texto medíocre de um degustador de mortadela apoiador de regimes sócio/políticos que beiram a infantilidade de tão utópicos que são.
Ao invés de apoiar a iniciativa, prefere lacrar.