A Netflix acertou em cheio, há alguns anos, ao misturar reality show com as chamadas propriedades de temporada -- o bom e velho Airbnb. O programa Instant Hotel, que é uma espécie de competição entre donos desses hotéis instantâneos, é uma delícia de assistir. Divertido, irreverente, original. Por isso é tão decepcionante assistir Aluga-se um Paraíso.
Novo reality show original da Netflix, a produção aposta novamente nas propriedades por temporada. Só que, desta vez, nada de competição. A série, de oito episódios em temporada única até agora, acompanha três influenciadores digitais viajando pelo mundo e trazendo opções de casas e apartamentos para aluguel de temporada dos mais variados estilos e preços.
Luis D. Ortiz é um corretor de imóveis famosos e que apresenta ao público as casas mais caras e luxuosas. A brasileira Jo Franco é uma vlogueira de viagens e escritora, que apresenta as experiências mais diferentes -- geralmente, em um preço intermediária. Por fim, a atriz e decoradora Megan Batoon apresenta as opções mais baratas (e criativas) de propriedades.
A ideia é boa e tem potencial de ser bem executada. Afinal, com a Netflix por trás, a produção não mede esforços em apresentar propriedades deslumbrantes e dar aquele gostinho de viagem -- algo mais do que necessário nos tempos atuais. É legal ver as opções de viagens no mesmo estilo, cabendo em diferentes tipos de bolso. Faz o público ter novos planos.
No entanto, o grande problema está no trio de "curadores". Jo, Megan e Luis simplesmente não contam com repertório para essa tarefa. Eles ficam apenas repetindo obviedades e roteiros decorados o tempo todo, sem nunca trazer alguma observação realmente pertinente. Parece que estamos vendo três influenciadores viajando, sem qualquer aditivo nessa equação temerária.
Apenas Luis traz algumas informações aqui e ali, com base em sua experiência como corretor. Mas não é o bastante. Fica o gostinho, e o desejo, que Jo fale mais sobre experiências de viagem, mergulhos na cultura -- cadê a gastronomia, as dicas de locais para ir por perto com mais afinco, cuidados? Também fica à toa a presença de Megan, que não acrescenta nada de design.
No final, Aluga-se um Paraíso é um vazio, um reality show oco de conteúdo e sem qualquer tipo de entretenimento para além disso. Fica uma compensação pequena para quem enfrenta os oito episódios e é pouco prático para quem quer realmente fazer as malas em um futuro próximo. Poderia ser mais diverso, mais inteligente, mais criativo e ousado. Ficou na mesmice. Pena.
Já no meu entendimento o programa "Aluga-se um paraíso" é leve, mostra opções para vários tipos de públicos e nos mais diferentes lugares, o foco do programa não é competição, os integrantes são pessoas bonitas e agradáveis. Eu gostei bem mais do que o rançoso "Instant Hotel", onde juntaram uma quantidade de pessoas mal educadas, pretenciosas e arrogantes, sem foco nenhum no objetivo, apenas intrigas e fofocas de gente desqualificada e com zero conhecimento para avaliar o que se pedia, pra mim um fracasso de programa.
Eu adoro opções especializadas sobre viagens porque realmente preciso economizar e aproveitar ao máximo. O reality "Aluga-se um Paraíso" não me ajuda nesse sentido, mas eu acho interessante que o trio mostre o fascínio, encanto e emoções que uma viagem pode proporcionar de acordo com o que é possível planejar. E também sonhar.... São jovens e penso que o programa pode ser um incentivo na mudança de pensamento e perspectivas a quem acha que viajar é algo caro e difícil.
Matheus Mans sei que você está tentando vender seu peixe, mas não é necessário detonar a Megan, Jo e o Luiz. Eles desempenham muito bem suas funções. Dão dicas excelente e as meninas são um show.
Primeiro que o intuito desse programa não é uma competição! E sim mostrar três opções de estadia com variacao de valores. Onde os três participantes no final escolhem aquele que lhe proporcionou uma experiência mais agradável e não o que é mais caro ou etc.
Eu estou amandoooo "aluga-se um paraíso". Mateus Mans é recalcado kkkkk