Que grande produção é A Ira de Deus, longa da Netflix que chegou ao catálogo nesta quarta, 15. Dirigido por Sebastián Schindel (O Patrão) e inspirado no romance La Muerte Lenta de Luciana B., o filme fala sobre muitas coisas: abuso sexual e moral, paranoia, perseguição... Com tantos temas e desejos, termina da pior maneira: sem conseguir se resolver, com péssimo anticlímax.
Mas vamos por partes. A Ira de Deus conta a história de Luciana (Macarena Achaga), uma jovem que trabalha transcrevendo as histórias de Kloster (Diego Peretti), um grande escritor argentino. Até que, certo dia, ele ultrapassa os limites do aceitável. Luciana pede demissão e, imediatamente, abre um processo trabalhista. Aí que começa a verdadeira tragédia em sua vida.
Não dá para negar, desde o começo, que é uma grande produção. São boas as atuações, principalmente de Macarena e Peretti, que sabem como levar a tensão de seus personagens para dentro da tela. Sentimos como aqueles personagens estão atormentados, cada um de sua maneira, fazendo com que a trama ganhe aspectos cada vez mais obscuros e preocupantes.
Além disso, o visual é evidentemente poderoso. Schindel não mede recursos para criar cenas de impacto, apostando fortemente na ambientação para que aquilo tudo faça sentido na história.
Só que as coisas param por aí. aos poucos, a investigação por trás da história vai mostrando que não se sustenta. Pior: logo fica evidente que não há uma ideia coesa por trás de tudo que foi mostrado até ali. Até há uma tentativa no roteiro em falar sobre os efeitos de um abuso, mas a ideia fica no ar. Não há profundidade, não há uma busca em manter o clima criado na história.
Com isso, A Ira de Deus termina em um anticlímax terrível, quase sem resolução de tudo que foi posto até ali. Há alguns aspectos de reflexão sobre o que aconteceu com os dois personagens principais, com a vida alvejando suas vontades, mas toda a expectativa criada não é correspondida. Fica um vazio. E, mais uma vez, a Netflix lança um filme destinado só ao vazio.
Fica claro a psicopatia de kloster.
Filme ótimo para quem estuda psicologia
Kloster é um escritor bem sucedido, agnóstico e com uma mente brilhante. No entanto vive um casamento frustrado com sua esposa, que é diagnosticada com problemas psiquiátricos e não consegue administrar a maternidade, demonstrando incapacidade de cuidar da filha, ainda criança. Luciana, sua assistente, é uma moça jovem e involuntariamente sedutora. Cristã e com uma família religiosa, não se submete ao assédio sexual sofrido por Kloster e denuncia o escritor. A partir disso uma sequência de mortes acontecem e depois de 10 anos, Luciana toma uma atitude drástica na intenção de proteger sua irmã, uma adolescente que busca ser aceita pelas amigas e é facilmente manipulável. Um filme muito inteligente, com um roteiro brilhante e que não precisa de um…
As pessoas estão acostumadas com um filme linear, cheio de mensagens existencialistas e com um final feliz. A Ira de Deus não é nada disto. É suspense do mal, tudo leva a crer que ou Kloster era mesmo o assassino da família ou Luciana tinha ficado paranóica obsessiva por ele. AIra em questão é a dos Homens, onde sempre houve guerra entre bem x mal, rico x pobre, patrão x empregado, homem x mulher, dominante x dominado e por aí vai. No fim, ah no fim; vc fica esperando uma escuta no jornalista, um cerco de policiais, um deslize do autor, uma reviravolta qq, mas …nada. O crime compensa?!?
fica claro que Kloster está por trás das mortes. porém achei que no final o jornalista ia gravar a conversa e desmascarar ele. no fim o pedofilo acabou com a vida a menina e ainda ficou com a irmã que tinha idade pra ser sua filha assim como ela quando ele a assediou. achei um absurdo A ira de Deus ser sobre uma vítima. odiei o
Achei que a personagem do jornalista ia resolver alguma coisa na cena final. Decepcao total! Personagem se mostrou fracassado mesmo, durante todo o filme.. mas esperei uma reviravolta!