Foram mais de 350 lançamos nos cinemas brasileiros ao longo de 2019. É muita coisa. Por isso, é natural que alguns filmes passem batidos -- inclusive alguns excelentes. Por isso, nós aqui do Esquina resolvemos selecionar 9 títulos lançados durante o ano e que merecem a sua atenção.
Abaixo, uma descrição mais detalhada sobre cada um deles. O link para a critica está no texto.
O Paraíso Deve Ser Aqui
Comédia palestina que surpreende. Nela, um homem passeia observando a vida em sociedade da Palestina, da França e dos Estados Unidos. Nessas andanças, acaba revelando ao espectador que nem tudo é o que parece -- ou o que nossos preconceitos nos levam a pensar -- sobre determinados lugares. O melhor é o final poético, cheio de reflexão. A crítica completa está AQUI.
Quem Você Pensa Que Sou
Longa-metragem que fez uma passagem bem sucedida pelo Festival Varilux, mas que acabou não ganhando força no cinema tradicional. Aqui, Juliette Binoche é uma mulher, já na casa dos seus 50 anos, que acaba se apaixonando por um rapaz via rede social. O problema? Ele não sabe que a personagem de Binoche é uma mulher mais velha. Bom filme. Crítica completa AQUI.
Entre Tempos
Delicado e ousado drama italiano. Dirigido por Valerio Mieli, o longa-metragem conta a história de um casal através dos tempos -- há a paixão, o desenvolvendo do amor, os desafios, a frustração. O melhor de tudo, porém, é que o cineasta conta essa história de um jeito pouco tradicional, com passado e futuro se misturando na linha narrativa. A crítica completa está AQUI.
Não Mexa com Ela
Mais um drama que merecia mais espaço e acabou passando batido. Não Mexa com Ela acompanha a jornada de uma mulher que decide voltar ao mercado de trabalho após anos parada. O que ela encontra, porém, é um chefe abusador e que a toma como se fosse propriedade. É urgente e atual, com uma excelente atuação. A crítica completa dele está AQUI.
Amanda
Longa-metragem francês que, por meio de uma narrativa emocional e surpreendente, conta a história de uma garotinha que vê sua vida mudar da noite pro dia por conta de um acontecimento brutal. Além de falar sobre a realidade da frança com delicadeza, Amanda faz lembrar o que há por trás da humanidade de cada um. A crítica completa do filme está AQUI.
O Último Lance
O cinema finlandês vive! Em O Último Lance, o cineasta Klaus Härö se debruça sobre o cotidiano de um negociante de arte. Prestes a se aposentar, ele quer achar a obra de arte que o faça viver uma boa vida. No entanto, ao mesmo tempo, precisa aprender a criar alguma relação com o distante neto. É um filme humano, aprofundado e com boas atuações. A crítica completa, AQUI.
Ayka
É um soco no estômago. Afinal, veja essa trama: Ayka é uma jovem grávida no Quirguistão que, desesperada, abandona o filho no hospital logo após o parto. No entanto, por conta de uma torrente de emoções e dificuldades em sua vida, acaba decidindo que quer pegar a criança de volta. É uma jornada forte, dolorida, emocional e muito triste. Filmão. Crítica completa AQUI.
BIO: Construindo uma Vida
E tem filme nacional na lista. No caso é o interessante BIO: Construindo uma Vida, longa-metragem brasileiro com uma das propostas mais originais do ano. Aqui, um formato falso de documentário (o chamado mocumentário) acompanha a vida de um homem centenário através das décadas. É interessantíssima a direção de Carlos Gerbase. A crítica completa está AQUI.
O Silêncio dos Outros
Por fim, um dos melhores filmes do ano: o documentário espanhol O Silêncio dos Outros. Sensível, este longa-metragem conta a história de pessoas que buscam respostas sobre amigos e familiares desaparecidos durante a ditadura franquista. As histórias são arrebatadoras e a forma de contá-las é emocional. Um verdadeiro filmaço. E a crítica completa está AQUI.
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