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Domenico Minervino

5 filmes de terror 'trash' de 1985 que você precisa assistir


Não, não vou falar de Sexta-Feira 13. Também não vou falar de A Hora do Pesadelo, muito menos de Halloween. Vamos deixá-los para outra hora, para uma outra lista. Hoje, vamos falar sobre os filmes de terror da década de 1980 — mais especificamente de 1985 — que ficaram no imaginário popular por serem tão ruins, tão ruins, que eram bons.

Conseguiu entender? É melhor, então, ler a lista e assistir as indicações para saber do que estamos falando:

Demons - o filho das trevas

O primeiro destaque desta lista é Dèmoni ou Demons, filme italiano de Lamberto Bava. Nele, uma jovem vai para o cinema após receber um misterioso convite. Chegando lá, ela é recebida por uma estranha e assustadora máscara mortuária, onde uma mulher, Rosemary (Geretta Geretta), se arranhou antes de entrar na sala recebe os visitantes. Tudo vai bem até que a máscara da entrada aparece no meio do filme com uma profecia de Nostradamus: “eles farão do cemitério as suas catedrais e da cidades as suas tumbas”.

O segredo, então, é revelado: o objeto pertencia ao demônio e transforma quem a usar em um. Rosemary não escapa dessa sina. Do pequeno corte no rosto eclode um líquido branco nojento. Começa a transformação. Daí em diante é um corre-corre, um Deus nos acuda, cada um por si dentro da sala de cinema. Não há saída. Tudo fechado. E agora?

Bom, aí você assiste e fica sabendo como termina essa história. Destaque para o uso de uma espada samurai para matar as criaturas — e que lembra uma cena de The Walking Dead. E curta as músicas de Motley Crue, Billy Idol e Accept.

A hora do terror

Já viram terror misturado com romance? Pois bem, é mais ou menos isso que você vai ver neste filme, que é mais leve, sem pretensões e que não tem o objetivo de provocar sustos. Na história, um jovem estudante chamado Phil (Lee Montgomery) relembra em sala de aula, às vésperas do Halloween, que a cidade de Greenville, onde eles moram, foi libertada por seu antepassado distante de uma maldição.

Rogada pela bruxa Lucinda, ta-ta-ta-ta-ravó de Melissa Cavender (Shari Belafonte-Harper), a praga faria com que mortos se levantassem de suas covas e, caso os relógios da cidade chegasse à meia-noite, eles nunca voltariam do lugar de que vieram, convivendo assim com os vivos.

Phil, junto com seus amigos, resolvem roubar as roupas da época guardadas em um museu, vão até o cemitério e invocam a maldição, apenas por brincadeira. Eles acreditam que nada tenha acontecido, mas não é bem assim que as coisas funcionam nos filmes de terror desta época: durante uma festa noturna, ocorre a transformação e os mortos voltam à vida. E a cidade vira o caos.

Paramos por aqui, para não estragar a continuação da história. Destaque para a dança dos mortos, comandada por Melissa. Dá para notar a influência de “Thriller” de Michael Jackson, lançada em 1982, na elaboração da cena. Mais uma vez a trilha sonora é destaque com Wilson Pickett, Creedence e Smiths.

A volta dos mortos vivos

Com direção de Dan O’Bannon e roteiro de John Daly e Derek Gibson, o filme conta a história do vazamento de um gás, o 245trioxina, que pertencia ao exército americano e que estava guardado em um tambor num armazém de remédios onde trabalha Frank (James Karen). Por causa de seu exibicionismo perante um novo empregado, ocorre um acidente. O produto se espalha pelo lugar e aí eles descobrem o pior: o material tem a capacidade de ressuscitar os que já morreram.

Desesperados, os dois queimam um corpo que ficava guardado no lugar, com medo de estar infectado. No final, o corpo vira fumaça e a fumaça, por sua vez, se mistura com a chuva que molha o chão de um cemitério. A partir daí, você verá os mortos se levantando em busca de cérebro — ou, como diz o bordão da época, em busca de miolos.

A hora do espanto

Filme de terror com vampiros sempre é interessante, não acham? Esse é um deles. E merece todo o mérito de reavivar a linha vampiresca que estava sendo esquecida. Neste, a história começa quando o adolescente Charley Brewster (William Ragsdale) vê pela janela a chegada dos novos vizinhos. O que ele não esperava é que eles trouxessem junto à mudança um caixão. Curioso, ele passa a vigiar os moradores e se surpreende ao flagrar o dono da residência, Jerry Dandrige (Cris Sarandon), mordendo o pescoço de uma mulher. Passa a ter certeza que ele é um vampiro.

O problema, porém, é que Charley foi visto e agora está em perigo. Ora, mas não há perigo algum, vampiros só entram em sua residência se forem convidados, certo? Só que a mãe de Charley, sem saber dos perigos, faz o convite. Que encrenca. Daí por diante é com você, senão perde a graça. Destaque para os efeitos especiais feitos com maquiagem e não por um computador.

Re-animator: A hora dos mortos-vivos

Chegamos a última indicação. Talvez a mais problemática e icônica da seleção. Por quê? Porque há, em Re-animator, todas as barbaridades possíveis e imagináveis que você possa encontrar em um filme de terror trash. Tem mutilações? Tem. Sangue? Sim. Cabeças cortadas, crânios, cérebros e mais sangue? Sim, sim e sim. E como é bacana!

A história, dirigida por Stuart Gordon, baseia-se no livro Herbert West - Reanimator, de H.P. Lovecraft, que se inspirou em Frankenstein, de Mary Shelley. Nela, o jovem médico Hebert West (Jeffrey Combs) cria um líquido para reanimar cadáveres. Ele e seu amigo Dan Cain (Bruce Abbott), universitários, resolvem testar a fórmula em um cadáver do necrotério da faculdade. Bingo! Conseguem ressuscitar o dito cujo, mas... Filmes de terror, lembram? Nem tudo é tão fácil. Os mortos voltam em forma de zumbis não tão legais. A partir daí, é mais sangue e comédia. Há cenas que beiram o pastelão.

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