A Bienal Internacional do Livro de São Paulo abriu suas portas na última sexta-feira, 3, para encerrar seu expediente apenas no outro domingo, 12. São dez dias para que apaixonados por livros possam desfrutar de estandes grandiosos, descontos interessantes e atrativos e oportunidades de se interar do mercado editorial em boas palestras.
No entanto, é preciso se preparar para o evento: nem todas as promoções são, de fato, interessantes; a infraestrutura do Pavilhão de Exposições do Anhembi pode causar, novamente, dor de cabeça; e boas oportunidades estão escondidas do público e imersas em dezenas de corredores. O Esquina, então, selecionou algumas tarefas, atividades e estandes interessantes e que merecem, de fato, a sua atenção e seu tempo. Vamos lá:
Fotos imersivas
Ainda que este não seja, de fato, o foco de quem vai à Bienal do Livro, há boas oportunidades de foto em alguns dos estandes. No Grupo Editorial Record, por exemplo, é possível tirar uma belíssima foto numa réplica da mesa presidencial americana -- para divulgação do bom O Dia Em Que o Presidente Sumiu. Na Leya, há o tradicional trono de Game of Thrones, enquanto a Intrínseca conta com uma surpreendente roda de livros recepcionando quem entra em seu estande. É divertido e bastante instagramável.
Sebo Pacobello e estandes de promoção
É quase consenso de quem está na Bienal esses dias: os descontos não estão incríveis como em outros anos, infelizmente. Preços se equiparam com o que é encontrado em livrarias e é preciso garimpar -- e muito -- para achar produtos que façam a diferença no bolso. Mas há alguns estandes que ajudam na tarefa de encontrar livros em conta. Um deles é o Pacobello, que traz obras de todos os gêneros e épocas com preços entre R$ 8 e R$ 35. A saga Game of Thrones, por exemplo, está R$ 14. Cinquenta Tons de Cinza, R$ 9. Os estandes Promolivros e Ciranda Cultural também trazem bons livros com descontos, geralmente a R$ 10. Mas é preciso de paciência, tanto para achar o que comprar quanto para driblar as multidões que se acotovelam nesses pequenos espaços.
Intrínsecos
Uma boa pedida para quem quer entrar em mais um clube de livros é o lançamento do Intrínsecos. Escondido em um cantinho do estande da editora Intrínseca, o novo clube é uma boa aposta para quem quer receber obras mensais e especiais no conforto de sua casa. Para isso, a editora -- dona de títulos como Percy Jackson, Garota Exemplar e Casa de Pássaros -- pensou em um kit que conta com livros em capa dura, revista, marcadores de páginas e um delicado brinde inspirado na obra do mês. O valor fica a partir de R$ 49,90, fora o frete. E o site do clube já abriu, silenciosamente, para se inscrever.
Sessões com autores
Um dos aspectos mais positivos da Bienal continua em alta: há uma gama imensa de autores espalhados pelo Pavilhão de Exposições do Anhembi, prontos para autografar livros e tirar fotos com fãs. A maioria é acessível e, quase sempre, a fila é pequena e bem tranquila -- com exceção de youtubers e afins. Por isso, é importante olhar a programação com antecedência e se programar. Daniela Arbex, Padre Marcelo Rossi, Ziraldo e Maurício de Souza estão dentro os autores que participarão ativamente dos nove dias de evento.
Metrô e estacionamento
Para chegar até o Pavilhão de Exposições do Anhembi, a Bienal do Livro de São Paulo oferece um ônibus, durante todos os dias do evento, que sai diretamente da estação de metrô Portuguesa-Tietê. É gratuito. Aos finais de semana, também sai um ônibus direto da Barra Funda. É, sem dúvidas, a melhor opção. Ainda que seja muito mais confortável, a priori, ir com seu próprio automóvel, o caos impera na hora de estacionar. Tudo fica lotado, as pessoas se irritam, motoristas tentam furar fila e o preço é salgado: R$ 40. O melhor é ir com o transporte do evento e converter esse valor num bom livro.
Melhores horários
Ainda que o evento tenha perdido alguns grandes e importantes expositores, como a Saraiva e a Zahar, a quantidade de pessoas por metro quadrado continua insuportável aos finais de semana. Alguns dos corredores principais chegam a ficar intransitáveis. O ideal, então, é visitar o evento durante a semana, quando fica muito mais confortável, vazio e calmo. Mas se você não puder e tiver que ir num sábado ou domingo, chegue em alguns dos extremos de horários: ou muito cedo, ou bem tarde -- mas com possibilidade de aproveitar a feira, claro. Só assim pra não se irritar e se desgastar com o movimento.
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